terça-feira, 16 de agosto de 2016

Após assaltos em escolas, alunos e professores fazem protestos no AP

Protestos ocorreram nos bairros Brasil Novo e São Lázaro, em Macapá.
Após fim da vigilância nas escolas, mais de dez prédios foram furtados.


Professores e alunos das  escolas estaduais Maria Cavalcante, Maria Mãe de Deus, Brasil Novo e Ruth Bezerra, localizadas na Zona Norte de Macapá, f
izeram protestos nesta terça-feira (16) pedindo mais segurança nas instituições, que foram alvos de recentes furtos e assaltos. Elas estão desde 5 de agosto sem vigilantes, que deixaram os prédios da rede pública estadual após o fim dos contratos.
Na escola Ruth Bezerra, no bairro São Lázaro, os manifestantes chegaram a interditar a Avenida Tancredo Neves, principal via de acesso para o Centro da capital. A diretora adjunta, Wilza Souza, relata que na sexta-feira (12), dois adolescentes invadiram a escola, assaltaram alunos e até espancaram uma professora.
"Eles renderam os alunos na sala e agrediram a professora, que não tinha dinheiro na hora. Estamos a mercê dos assaltantes, que sabem que não há segurança. Por conta disso, reunimos com a comunidade e decidimos que as aulas serão suspensas, até que essa situação se resolva", enfatizou.
No bairro Brasil Novo, as escolas Maria Cavalcante, Maria Mãe de Deus e Brasil Novo se uniram em um protesto que caminhou pelas ruas do bairro, cobrando o retorno dos vigilantes para as escolas.
"A violência ao redor do bairro está muito grande e as escolas se tornaram os alvos mais fáceis para os assaltantes. Este é um grito de socorro da comunidade escolar porque ninguém nos dá uma resposta sobre isso", disse a professora Alexmara Maciel.
De acordo com a vice-presidente da associação de moradores do bairro Brasil Novo, Li Silva, a comunidade vai protocolar um documento no Ministério Público, pedindo uma audiência para tratar sobre a violência.
"Brigamos por melhorias no bairro porque hoje nos encontramos em perigo. Pedimos que as autoridades se manifestem. São vidas que estão em jogo. Vamos acionar o  Ministério Público para que pelo menos uma audiência pública seja feita para falar sobre este problema", disse.
Depois que vigilantes deixaram os prédios até sexta-feira (12), mais de 10 escolas tiveram objetos roubados durante a madrugada, uma média de um por dia, segundo a Polícia Militar (PM). Os contratos com as empresas que faziam o serviço não foram renovados por falta de dinheiro por parte do governo  e uma dívida de R$ 19 milhões.
Atualmente, a segurança de 136 prédios de Macapá e Santana é feita por 35 viaturas da PM através de rondas. A Secretaria de Estado de Educação (Seed) ressalta que os assaltos nas escolas já eram praticados antes do fim dos contratos e orientou que os diretores de colégios busquem apoio da comunidade para inibir os crimes.

Confira as vagas de emprego do Sine Macapá para 16 de agosto

Número de vagas está disponível de acordo com as empresas cadastradas.
Há oportunidades para costureira, padeiro, confeiteiro e vidraceiro.

O Serviço Nacional de Empregos no Amapá (Sine/AP) oferece vagas de empregos paraMacapá. O número de vagas está disponível de acordo com as empresas cadastradas no Sine e são para todos os níveis de escolaridade e experiência.
Os interessados podem procurar o Sine/AP, localizado na Rua General Rondon, nº 2350, na praça Floriano Peixoto, ou pedir informações pelo telefone: (96) 99161-6494. Em toda a rede Super Fácil tem guichês do Sine e neles é possível obter informações sobre vagas em Macapá.
Para se cadastrar e atualizar os dados, o trabalhador deverá apresentar Carteira de Trabalho, RG, CPF e comprovante de residência (atualizado).
Veja o número de vagas de acordo com a solicitação das empresas:
Macapá
Atendente/balconista - 1 vaga
Confeiteiro - 1 vaga
Consultor de venda - 1 vaga
Costureira em geral - 1 vaga
Operador de caixa - 1 vaga
Padeiro - 2 vagas
Promotor de venda - 1 vaga
Supervisor de venda - 1 vaga
Vendedor pracista - 1 vaga
Vidraceiro - 1 vaga

domingo, 31 de julho de 2016

Crianca Engracada; jasminy imitando os animais(los animalis)

Cerol e garrafas de vidro são apreendidos durante o 'Macapá Verão'

Cerca de 50 pessoas estavam envolvidas com os materiais proibidos.
Programação reuniu público neste domingo (17), no balneário da Fazendinha.

Durante as fiscalizações no balneário da Fazendinha, a 9 quilômetros da capital, a Guarda  Municipal apreendeu neste domingo (17) cerol, linhas enceradas, facas e garrafas de vidro que estavam em posse de cerca 50 pessoas. O trabalho preventivo é realizado na programação doMacapá Verão e não prevê punição.
De acordo com o guarda municipal, Danilo Gomes, as pessoas identificadas com os materiais são orientadas sobre os riscos e liberadas para a programação do evento. Segundo ele, as pessoas abordadas estão colaborando com a fiscalização.
"Orientamos as pessoas em relação ao material cortante. Garrafas de vidro, cerol, linha encerada e outros materiais apreendidos não são permitidos no balneário. Os cidadãos estão reagindo bem nas abordagens, colaborando com a nossa fiscalização. Esse é o trabalho preventivo e é para a segurança de todos", resaltou Gomes.
O montador de vidraçaria, Dhonatan Miranda, de 27 anos, diz que entre as atividades mais praticadas nas férias é a brincadeira de soltar pipas. Para ganhar um dinheiro extra, ele conta que trabalha com vendas pipas há cerca de dez anos. No valor de R$ 2, o montador informou que vende cerca de 50 a 70 por final de semana no balneário da Fazendinha.
"Para proporcionar a diversão da molecada que está de férias, eu produzo pipas de diferentes modelos para vender nos balneários e comércios de Macapá. A concorrência está grande, mas dá pra conseguir ganhar uma grana extra", disse Miranda.
Casos em 2016
A Guarda Municipal registrou seis acidentes que envolveram o uso da linha com cerol em Macapá. Os casos aconteceram todos no bairro Perpétuo Socorro, na Zona Leste da cidade.
Os acidentes ocorreram no período de maio a junho. As fiscalizações contra a pratica são intensificadas nas férias devido o aumento de adeptos da brincadeira de pipas.

Falta soro contra picada de cobra na rede pública de saúde do Amapá

Agricultor não recebeu soro antiofídico e está sem medicação há dois dias.
Estado diz que teve redução no estoque enviado pelo Ministério da Saúde.

A disponibilidade de soro antiofídico continua dando problemas aos usuários do serviço público de saúde. Na quarta-feira (27), um agricultor foi picado por uma cobra e precisou do medicamento para anular o efeito do veneno. Ele foi recebido no Hospital de Emergência (HE) de Macapá, onde não havia doses do soro, segundo a família dele. Até o início da tarde desta sexta-feira (29), dois dias depois do ataque, ele ainda não havia sido medicado.
O acidente aconteceu na manhã de quarta-feira com Manoel Corrêa, em Mazagão Velho, distrito de Mazagão, a 32 quilômetros de Macapá. Ele mora e trabalha na cidade. A cobra de espécie não identificada picou a perna direita do agricultor, que foi levado para o HE, mas foi informado que não poderia ser atendido por falta do soro.
“Eu nunca tinha sido mordido por cobra, mas agora eu sei o que é. Não desejo nem para o pior inimigo”, comentou o agricultor, em entrevista ao Amapá TV.
Sem a medicação, o agricultor voltou para a casa da irmã, em Macapá. A família contou que ainda chegou a procurar o soro em outras unidades de saúde e farmácias, mas não encontrou.
“É só remédio para dor, não tem outra medicação. Nós já rodamos toda a rede de farmácias, locais onde fomos indicados, clínicas particulares e em todos esses lugares que estamos indo estão nos dizendo que não há medicação”, disse o cunhado de Manoel, Odervan Dias.
A família contou que a perna de Manoel está inchada e eles temem a piora na saúde dele. “Quanto mais tempo vai passando, mais vai agravando a situação dele. Devido isso, temos receio de que ele perca a perna ou até chegue ao óbito. Porque nós sabemos que picada de cobra não é para se brincar”, comentou o cunhado.
Em abril, um homem de 56 anos aguardou por cerca de 6 horas para tomar o soro antiofídico. Ele, que mora na Zona Rural de Macapá, conseguiu ser medicado porque o remédio foi enviado por um familiar dele, que é médica em Belém.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) esclarece que "recebeu do Ministério da Saúde a cota mensal referente ao mês de julho reduzida. Foram apenas 200 doses, e parte do medicamento já foi encaminhado para reposição do estoque no Hospital de Emergência".
A Sesa explica ainda que há mais de um ano, o MS reduziu o envio de doses de soro para todo o país devido falhas na produção dos laboratórios. Anteriormente, o Amapá recebia em média 600 doses por mês, o suficiente para atender a demanda.
Um pedido foi protocolado junto ao MS solicitando o aumento da quantidade de doses devido a frequência deste tipo de ocorrências, mas o estado ainda não foi atendido.

  • veja como e feito o soro antiofidico=>http://bit.ly/2aDeT9k