domingo, 31 de julho de 2016

Crianca Engracada; jasminy imitando os animais(los animalis)

Cerol e garrafas de vidro são apreendidos durante o 'Macapá Verão'

Cerca de 50 pessoas estavam envolvidas com os materiais proibidos.
Programação reuniu público neste domingo (17), no balneário da Fazendinha.

Durante as fiscalizações no balneário da Fazendinha, a 9 quilômetros da capital, a Guarda  Municipal apreendeu neste domingo (17) cerol, linhas enceradas, facas e garrafas de vidro que estavam em posse de cerca 50 pessoas. O trabalho preventivo é realizado na programação doMacapá Verão e não prevê punição.
De acordo com o guarda municipal, Danilo Gomes, as pessoas identificadas com os materiais são orientadas sobre os riscos e liberadas para a programação do evento. Segundo ele, as pessoas abordadas estão colaborando com a fiscalização.
"Orientamos as pessoas em relação ao material cortante. Garrafas de vidro, cerol, linha encerada e outros materiais apreendidos não são permitidos no balneário. Os cidadãos estão reagindo bem nas abordagens, colaborando com a nossa fiscalização. Esse é o trabalho preventivo e é para a segurança de todos", resaltou Gomes.
O montador de vidraçaria, Dhonatan Miranda, de 27 anos, diz que entre as atividades mais praticadas nas férias é a brincadeira de soltar pipas. Para ganhar um dinheiro extra, ele conta que trabalha com vendas pipas há cerca de dez anos. No valor de R$ 2, o montador informou que vende cerca de 50 a 70 por final de semana no balneário da Fazendinha.
"Para proporcionar a diversão da molecada que está de férias, eu produzo pipas de diferentes modelos para vender nos balneários e comércios de Macapá. A concorrência está grande, mas dá pra conseguir ganhar uma grana extra", disse Miranda.
Casos em 2016
A Guarda Municipal registrou seis acidentes que envolveram o uso da linha com cerol em Macapá. Os casos aconteceram todos no bairro Perpétuo Socorro, na Zona Leste da cidade.
Os acidentes ocorreram no período de maio a junho. As fiscalizações contra a pratica são intensificadas nas férias devido o aumento de adeptos da brincadeira de pipas.

Falta soro contra picada de cobra na rede pública de saúde do Amapá

Agricultor não recebeu soro antiofídico e está sem medicação há dois dias.
Estado diz que teve redução no estoque enviado pelo Ministério da Saúde.

A disponibilidade de soro antiofídico continua dando problemas aos usuários do serviço público de saúde. Na quarta-feira (27), um agricultor foi picado por uma cobra e precisou do medicamento para anular o efeito do veneno. Ele foi recebido no Hospital de Emergência (HE) de Macapá, onde não havia doses do soro, segundo a família dele. Até o início da tarde desta sexta-feira (29), dois dias depois do ataque, ele ainda não havia sido medicado.
O acidente aconteceu na manhã de quarta-feira com Manoel Corrêa, em Mazagão Velho, distrito de Mazagão, a 32 quilômetros de Macapá. Ele mora e trabalha na cidade. A cobra de espécie não identificada picou a perna direita do agricultor, que foi levado para o HE, mas foi informado que não poderia ser atendido por falta do soro.
“Eu nunca tinha sido mordido por cobra, mas agora eu sei o que é. Não desejo nem para o pior inimigo”, comentou o agricultor, em entrevista ao Amapá TV.
Sem a medicação, o agricultor voltou para a casa da irmã, em Macapá. A família contou que ainda chegou a procurar o soro em outras unidades de saúde e farmácias, mas não encontrou.
“É só remédio para dor, não tem outra medicação. Nós já rodamos toda a rede de farmácias, locais onde fomos indicados, clínicas particulares e em todos esses lugares que estamos indo estão nos dizendo que não há medicação”, disse o cunhado de Manoel, Odervan Dias.
A família contou que a perna de Manoel está inchada e eles temem a piora na saúde dele. “Quanto mais tempo vai passando, mais vai agravando a situação dele. Devido isso, temos receio de que ele perca a perna ou até chegue ao óbito. Porque nós sabemos que picada de cobra não é para se brincar”, comentou o cunhado.
Em abril, um homem de 56 anos aguardou por cerca de 6 horas para tomar o soro antiofídico. Ele, que mora na Zona Rural de Macapá, conseguiu ser medicado porque o remédio foi enviado por um familiar dele, que é médica em Belém.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) esclarece que "recebeu do Ministério da Saúde a cota mensal referente ao mês de julho reduzida. Foram apenas 200 doses, e parte do medicamento já foi encaminhado para reposição do estoque no Hospital de Emergência".
A Sesa explica ainda que há mais de um ano, o MS reduziu o envio de doses de soro para todo o país devido falhas na produção dos laboratórios. Anteriormente, o Amapá recebia em média 600 doses por mês, o suficiente para atender a demanda.
Um pedido foi protocolado junto ao MS solicitando o aumento da quantidade de doses devido a frequência deste tipo de ocorrências, mas o estado ainda não foi atendido.

  • veja como e feito o soro antiofidico=>http://bit.ly/2aDeT9k